Chapa e pintura: as oportunidades do parque automóvel circulante

Chapa e pintura: as oportunidades do parque automóvel circulante

Chapa e pintura: as oportunidades do parque automóvel circulante

A verdade é que nunca como agora a utilização do automóvel foi tão alargada e, juntamente, com a idade avançada dos veículos, o panorama traduz-se em necessidades de manutenção e reparação que constituem boas oportunidades para o mercado das oficinas.

Numa altura em que, entre ligeiros e pesados, circulam quase 7 milhões de veículos nas estradas nacionais, Portugal destaca-se na Europa como um dos países com maior quilometragem anual por automóvel e, simultaneamente, um dos que tem o parque automóvel mais envelhecido, conhecidos que são os efeitos da falta de incentivos ao abate e, mais recentemente, da própria pandemia na compra de carros novos.

A verdade é que nunca como agora a utilização do automóvel foi tão alargada e, juntamente, com a idade avançada dos veículos, o panorama traduz-se em necessidades de manutenção e reparação que constituem boas oportunidades para o mercado das oficinas.

Seja desencadeado por um sinistro mais grave, ou por um “azar” que cause algum tipo de dano menor no carro (como riscos, arranhões, mossas ou amolgadelas), os trabalhos de bate-chapa e pintura são normalmente solução para o restauro do estado original dos materiais.

Não raras vezes demasiado pequenas para precisarem de um arranjo mais demorado, estas situações desvalorizam os veículos e devem, por isso, ser tratadas por profissionais munidos dos produtos e ferramentas mais indicados para o segmento auto.

O ciclo de recuperação da chapa

Quando um veículo entra numa oficina para um arranjo de bate-chapa e pintura, o processo inicia-se com a verificação e desengorduramento da área danificada, de acordo com as recomendações do fabricante da tinta a aplicar.

Segue-se a remoção da tinta da área danificada, através da lixagem das superfícies, uma vez que só através da ação abrasiva se consegue preparar o aço da chapa para as fases seguintes do processo.

Chapa e Pintura

Como em qualquer outro trabalho de pintura, o profissional deve isolar e preparar a base para o enchimento com betume (de que é exemplo o Vaku Classic Evolution), sendo que a fita adesiva de cobertura confere uma solução de colagem resistente, de remoção fácil e que não deixa resíduos, uma vez terminada a intervenção. A película protetora da cabine de pintura em quatro camadas, um exclusivo Würth, possibilita várias utilizações e prolonga a vida útil da cabine, como exemplificado no vídeo.

Contemplando se se trata de um dano profundo ou de uma intervenção ligeira, o carro é sujeito a nova lixagem, que anula quaisquer imperfeições da betumagem, a uma passagem de primário de enchimento, em spray, e de primário isolante, em resina acrílica, para uma proteção ativa contra a corrosão.

Numa última fase de reparação da chapa, chega a vez da aplicação de catalisadores, vernizes (como o anti-risco) e tintas, a face mais visível de um processo multi-camada, que obedece a procedimentos complementares para um resultado final ótimo.

Os plásticos também têm arranjo

Nem sempre o trabalho de bate-chapa e pintura se extingue no aço. Também o plástico de peças como para-choques, frisos, revestimentos e interiores pode precisar de intervenção sendo que, nesse caso, o profissional da oficina tem bons aliados desenvolvidos especificamente para o efeito.

Se a situação não for resolvida com a aplicação direta de cola de plástico, a SoldaPlast é um sistema de reparação de plásticos que ao criar uniões na zona danificada (rachada ou partida), com barras de cola, garante um enchimento seguro e duradouro.

Para unir, reparar ou reforçar qualquer plástico, a termoagrafadora é outra ferramenta útil na oficina, já que permite ao profissional aplicar agrafos inoxidáveis, que funcionam como juntas, tal como demonstrado no vídeo.

E porque também os plásticos seguem os passos de preparação e acabamento da chapa, o primário para plástico foi criado para restaurar a textura original das superfícies, tendo uma secagem rápida e uma aderência excelente. A proteção antigravilha, tanto para áreas visíveis como invisíveis do veículo, é outro dos produtos a contemplar no polimento de áreas pequenas.

Tratando-se de veículos mais velhos ou mesmo dos novos elétricos, os reparadores auto têm no mercado da chapa e pintura um universo amplo de soluções para devolver ao mercado os resultados pretendidos, apoiados por consumíveis para aplicação em todas as fases do processo de recuperação.